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Chapter 2 - episodio 2: despertar após a morte

Ele começa a andar.

"Que estranho!" Takashi diz. "Isso parece aqueles animes que eu vi."

Ele olha ao redor.

"Se eu não me engano, existe uma guilda por aqui."

Ele olha à sua direita.

"Ali, ó."

Ele entra naquele lugar.

"Eles são completamente gigantes", ele pensava. "Olha aquele... que tanquinho é esse?"

"Senhor, em que posso ajudar?" uma voz feminina perguntou.

"Ah... Eu...?" Ele travou. "Eu queria me alistar."

"Tudo bem, venha comigo." Ela começa a andar. "Aqui você pode entrar."

"O-obrigado!"

"Pode abrir e mostrar seu status", falou.

"Ah, tá bom...?!"

Ele pensou várias vezes:

"E se eu falar 'abrir status' e ele não abrir? Que mico seria..."

"Abrir status", ele diz.

O status se abriu:

Raça: mago

Habilidades: Jato d'água (nível 1)

Habilidade única: Pacto mágico

Força: 20

Possui: Magia

Sangue: Vermelho

¤ Bênção: Deusa da Água ¤

"Bom, parece tudo normal..." Ela olha de novo. "O QUÊ?!"

"O que foi, Jene?" Apareceu outra que também olhou para o status. "O QUÊÊÊÊ?!"

"Eu não entendi", Takashi diz.

"Senhor, pode me seguir?" perguntou ela.

"Claro!" Ele estava nervoso.

Eles andaram até uma porta. Lá estava um homem estiloso e, pelas suas conclusões, era o dono da guilda.

"Acabei de chegar e já tenho que olhar pra isso?!"

"Senhor, dê uma olhada nos status dele." Ela olha para Takashi.

"Abrir status."

"Não vejo nada demais..." Ele olha novamente. "QUÊ?! PACTO MÁGICO? BÊNÇÃO DA DEUSA DA ÁGUA?!"

"Não tinha visto isso antes", Takashi diz.

O dono da guilda se curva diante dele.

"Desculpe-me... não sabia de sua importância."

"Tudo bem."

"Natali, poderia dar licença para que eu possa conversar com ele?"

"Claro, Sr. Kaito", diz ela, já saindo.

Eles conversaram.

"Isso é interessante", diz Kaito. "Você realmente não sabia disso?"

"Se eu soubesse que uma pessoa de sangue vermelho não poderia ter uma habilidade como pacto mágico...", pensava ele. "Bênção da Deusa da Água... isso pode ser bom."

"Poderia me responder?"

"A-ah, desculpa, eu tava pensando", Takashi diz, envergonhado. "Sim, eu não fazia a menor ideia."

"Talvez seja culpa do Goro", ele pensava mais do que o normal. "Se eu vim para esse mundo, quais são as chances de Milena e Tetsu também terem vindo?"

"Ah, desculpa, eu preciso ir", diz Takashi. "Eu volto outro dia."

Ele se retirou do local.

Enquanto caminhava na rua, ele viu um amontoado de pessoas. De todas as vozes que gritavam, ele só ouvia uma voz.

Ele se aproximou para ver.

"Que horror!" ele diz, quando vê aquilo.

Uma jovem de cabelos dourados estava isolada numa câmara mágica. Observadores murmuravam; alguns riam com desdém.

"Eu posso... ver mais de perto?" perguntou ao culpado.

"Claro", ele diz. "Ela ainda está em observação, não foi levada ao local de julgamento mágico. Pode ver, se quiser, mas por um curto período de tempo."

"Tudo bem."

Ele entra na cela, coloca a mão no rosto da garota, observa seus ferimentos e sussurra para ela:

"Não se preocupa, não vou fazer nada. Estou apenas tentando te salvar."

"Por que está falando... comigo?"

"Não gosto de ver isso", responde ele. "Por que está aqui?"

"Porque sou diferente. Sou de sangue prata... considerada um monstro."

"Mas você não me parece um monstro."

Ela ri. "Você é diferente."

"Acabou seu tempo, novato."

"E quem disse que vou sair?"

"Se você não sair, serei obrigado a usar minha mágica."

"Então faz."

O dono desfere um ataque no braço de Takashi.

"Você é muito exibido para alguém de sangue vermelho."

[Habilidade adquirida: Identificador de Sangue]

"Como funciona isso?"

"Isso o quê?" ele pergunta. "Não importa."

[Deseja ativar sua nova habilidade?]

"Sim...?!"

[Habilidade: Identificador de Sangue ativada]

Ele olhou para o dono e viu...

"Prata?"

"Como assim prata? Nada a ver..."

"Não sei se é verdade, mas minha nova habilidade mostra a cor do sangue."

O dono olha em volta e fica assustado. Todos estavam o encarando. Então, ele correu.

Logo ficou tudo escuro, mas Takashi ainda estava lá.

"Você tá com frio?" ele perguntou à garota.

"Não!" ela diz. "Não se preocupa."

Ele tira sua capa e dá para ela.

"Isso pode te esquentar", ele diz. "Não tenta mentir pra mim."

"Tudo bem."

"Como eu posso te ajudar?" Ele olha em volta. "Um alicate!"

"Não funciona."

"Por que não funciona?"

"São correntes mágicas. Só o rei pode me salvar."

"O que o rei tem que eu não tenho?"

"A habilidade de pacto mágico."

"Eu tenho... mas como isso vai te libertar?"

"Primeiro: isso é impossível. Só a alta nobreza recebe essa habilidade", ela diz. "Isso pode me libertar, pois a corrente serve para isso: prender alguém até ela pedir para fazer um pacto."

"Que estranho."

"Eu sei."

"Bom... como se usa?"

"Você ainda finge que tem essa habilidade."

"Não tô fingindo." Ele diz: "Como se ativa?"

"É só dizer o que deseja com várias palavras."

"Aaaaah..."

Ela ri.

[Deseja utilizar: Pacto Mágico?]

"Sim."

Então, a garota começa a flutuar.

[Como deseja chamar sua parceira?]

"Akane."

[Pacto: finalizado]

[Nomeação: finalizada]

[Libertação: finalizada]

"O-obrigada."

"De nada. Mas agora pode descansar. Amanhã saímos daqui."

"Ok", ela diz. "Boa noite..."

"Takashi. Mas pode me chamar de Kashi."

"Boa noite, Kashi."

"Boa noite."

Então, adormeceram.

Ao longe, no castelo, o rei observava seu mensageiro.

"O que veio a me contar?" perguntou o rei.

"A cabana que tinha aquele monstro foi desativada", diz o mensageiro.

"Por quê? Meus súditos estavam gostando..."

"Um jovem tem a habilidade para descobrir a cor do sangue."

"Isso é impossível!"

"Sabemos. Além disso, alguém viu ele fazendo um pacto."

"Magnífico. Só a alta realeza pode fazer pactos."

"Nós sabemos."

"Ele pode ser de outro reino?"

"Pelo contrário, rei. Ele é de nossas terras e tem sangue vermelho."

"Que fascinante. Amanhã à noite quero que ele esteja aqui no castelo."

"Claro. Eu irei avisar os guardas."

"Mas por que a barraca se fechou?"

"Parece que o dono era de sangue prata."

"Isso não é bom..."

"Se ele se infiltrou aqui, deve ser um transmorfo."

"Precisamos fazer o teste de sangue novamente."

"Infelizmente, Majestade."

"Tudo bem, irei organizar isso", o rei fala. "Tem mais alguma mensagem?"

"Não, senhor", diz ele, saindo da sala do trono.

"Parece que mais um chegou aqui", diz o rei.

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