A luz fraca da lâmpada tremeluzia, refletindo-se nas paredes industriais da antiga fábrica onde o grupo agora se escondia. Daniel, meio adormecido na poltrona, sentia o corpo pesado após horas de combate. O sistema ainda piscava na interface invisível, atualizando-se silenciosamente.
O rangido da porta ecoou como um sussurro. Das sombras, a primeira silhueta se formou. Era Ela, sua ex-namorada. Seu olhar dizia tudo — uma mistura de desejo, mágoa e algo ainda mais perigoso: desejo não resolvido.
Ela se aproximou lentamente, seus quadris balançando em um ritmo hipnótico.
"Você está me evitando, Daniel?", disse ela, com os olhos brilhando na penumbra. "Ou é o sistema que tem toda a sua atenção agora?"
Daniel empinou o queixo, com um sorriso travesso no canto da boca. "Depende... o sistema não me responsabiliza pelo passado."
Ela se ajoelhou ao lado dele, seus dedos deslizando lentamente sobre seu peito, sentindo as cicatrizes recentes, as marcas de guerra e sobrevivência.
Antes que pudessem dizer qualquer outra coisa, a porta rangeu novamente.
A segunda figura apareceu — Alice, com seu típico olhar impassível e postura militar inabalável, mas havia um leve sorriso nos lábios. Ela cruzou os braços, observando a cena.
"Parece que cheguei na hora certa", disse Alice, seus olhos alternando entre Daniel e a ex-namorada. "Você não achou que descansaria sem que fizéssemos um... 'relatório de campo', achou?"
Daniel soltou uma risada baixa, seu cansaço sendo substituído pela atmosfera densa que tomava conta do ambiente.
Então veio a terceira sombra: Jill Valentine.
Vestida com seu uniforme tático, mas com o colete jogado em algum lugar, ela tinha um brilho nos olhos que raramente demonstrava em combate. O cabelo solto, os lábios entreabertos.
"A base está segura por enquanto", disse Jill, encostando-se na mesa e cruzando as pernas. "E acho que o chefe também merece... apoio psicológico."
Seu olhar era desafiador, como se ela estivesse comparando sua força com a dos outros dois presentes. Naquele momento, não havia competição pela sobrevivência, mas por algo mais íntimo: atenção, domínio, conexão.
O ar estava carregado de tensão.
Daniel sentiu cada fibra do seu corpo esquentar, mesmo com o sistema ainda atualizando. As três mulheres ali, cada uma com suas próprias cicatrizes, sua própria história, mas unidas por algo em comum: todas tinham visto o pior do mundo — e, ainda assim, escolheram aquele momento para se conectar de outra maneira.
A porta se abriu mais uma vez. Claire Redfield espiou, com o rosto ligeiramente corado, visivelmente surpresa, mas curiosa demais para recuar.
Leon, lá fora, murmurou suavemente:
"Eu sabia que esse cara não era normal..."
Daniel soltou um suspiro suave, passando a mão pelo rosto, ciente de que a noite estava apenas começando. Não seria um descanso normal. Não seria apenas sobre atualizações do sistema. Seria sobre alianças, emoções à flor da pele, cicatrizes abertas — e talvez algo mais.
A noite naquela fábrica seria longa.
In the heart of the devastated city, the building where Dr. Ashford was hiding stood like a dying structure, with broken windows and cracked concrete. The surrounding streets were strewn with rubble, and the putrid smell of decomposing bodies mixed with the air.
The convoy came to a halt in absolute silence. The monster truck's engine roared softly, then fell silent. All members of the group were armed, the muzzles of their weapons equipped with improvised or high-grade silencers salvaged from Umbrella's stockpiles and previous operations.
**Daniel jumped in first**, his eyes scanning the perimeter. His internal system was still finalizing its upgrade, but he made up for it with experience, coolness, and instinct.
The civilians, under the guidance of Marcos and Lucas, began unloading crates and equipment for quick looting. The priority was to salvage all food, medicine, and useful resources.
**Alice positioned herself on the left**, covering the side entrance.
**Jill and Leon took the front**, weapons ready, movement synchronized.
**Claire and L.J. surrounded the back**, alert for possible flanks.
The protocol was clear: no one in the group was left without a function. Everyone worked, everyone fought. This was not a bunch of bums — it was a coordinated force, a deadly machine.
Daniel signaled with his hands. The team advanced like shadows, light steps, weapons drawn. Each movement calculated to the millimeter.
At the entrance, two zombies wandered through the lobby. **Leon, precise, fired two shots with the silencer**, the bodies fell without fanfare.
Inside the building, the tension was palpable. The corridors, dark and muffled, echoed with distant sounds — groans, scratches, the tinkle of broken glass.
**Group's logical thinking:**
* **Alice:** "First floor clear. We need to check emergency stairs and escape routes."
* **Jill:** "Primary target is Dr. Ashford, but if Angela is here, double priority."
* **Daniel:** "Focus on blind spots, no dispersion. Avoid wasting ammo, every bullet counts."
While the group swept the interior, **civilians looted efficiently**, guided by the most experienced:
* They stored cans of preserves, medicines, drinking water.
* They checked backpacks, tools, electrical cables.
* Any resource, no matter how trivial, was collected.
Suddenly, a muffled roar echoed from the upper floor. A mutant, deformed zombie was coming down the stairs, its eyes bloodshot.
**Daniel quickly ordered:**
* "Leon, short distraction. Jill, left flank. Alice, keep the hallway secure."
The group moved as a tactical unit.
**Leon cast a small LED light**, drawing the mutant in.
**Jill slid in from the side, firing three silenced shots at the monster's exposed weak spot.**
The body fell without significant noise.
**Alice:** "If this keeps up, we'll run out of zombies before breakfast."
Upstairs, they found Ashford's makeshift lab. **The scientist was hiding, shaking, but alive.**
* **Ashford:** "My daughter... Angela... They took her..."
* **Daniel:** "Calm down. We'll find her. Her safety is now a priority."
**Leon and Claire ensured the scientist's evacuation.**
The building was systematically cleared, each floor searched, each zombie silently eliminated.
On the lower floors, the civilians completed the looting:
* Stacked crates of supplies.
* Electrical equipment and tools.
* Medicines and medical supplies.
No one was idle. It was Daniel's motto: "Everyone works. Only then will we be strong."
**Operation concluded:**
With the building secure and Dr. Ashford under protection, the group finished loading the supplies. The surrounding streets remained dangerous, but the convoy was prepared.
Daniel adjusted the communicator:
* "Angela is the next target. Continued movement. No one comes back. We will continue until Umbrella is taken down."
The monster truck roared again.
The group, united, set off towards the next challenge.