Cherreads

Chapter 9 - nereabangs ( karaokê) ⚔️

Então... e agora, como posso ficar mais próximo de ti?

Eram perguntas que, no momento, não achava resposta. Até que tive uma brilhante ideia. Enquanto voava em meus pensamentos, lembrei do fato de que eles precisam de alguém para o Rookie Singles.

Meus pensamentos foram interrompidos quando Pai-Jin — AHJUMA — me dá uma soju. Levantou a mão em sinal de chamar a senhora da barraca de tteokbokki.

— Vocês não parecem ter permissão para beber — gritou Ajhuma dentro da barraca, olhando na minha direção. — Não aceitamos identidade falsa!

Me engasguei com o copo de água. Nessa época, existia identidade falsa? Olhei em direção a eles na tentativa de descobrir quem inventou isso. Talvez um deles trouxesse para minha era moderna.

Foi quando eu disse:

— Não temos idade pra beber, e eles sabem disso! — falei, fitando-os enquanto segurava meu sorriso.

Tea-Jin me encarou, dizendo com um olhar que falava tudo: "cara, não estraga o rolê."

Então, todos eles se olharam e disseram:

— Só resta nós irmos a um lugar... viver uma vida louca, gastando nossa energia juvenil da melhor forma.— espreguiçando na cadeira para pegar um copo de água e brincando com água.

Vamos para o nosso lugar. Aquele que sempre nos traz felicidade — e de onde nunca temos hora pra voltar."

Min-Jea disse isso com o olhar de uma estrela do rock que sabe exatamente o que está fazendo.

Dessa vez, vamos combater de uma forma justa!! — ajeitando seus óculos de uma forma provocativa, esse era Ji-hon com seu charme inabalável.

Sempre competimos de forma justa. Vocês continuam perdendo — seu sorriso era mais sarcástico do que tudo enquanto se apoiava em Ji-Young. Falava com quem tem ousadia nas palavras, esse era o meu pai; sua expressão relaxada e brincalhona dava um brilho no seu olhar. Tea Jin parecia muito feliz com o ambiente e não tinha amargura e frieza no seu olhar.

Não vai chorar só porque vocês sempre perdem! — com seus ombros em uma posição relaxada, a mão no queixo e um sorrisinho desafiador, este era Ji-Young. Sempre atencioso com suas palavras.

Dessa vez vai ser diferente, vamos em 2 pares, ou vai abandonar o garoto aqui sozinho? — olhava em minha direção enquanto sua expressão confiava dúvida. Yuko se aproximou e apontou para mim, que estava confuso sem saber que lugar era esse que deixava todos animados como se fosse um paraíso. O que se podia fazer nos anos 80 com um grupo de jovens.

Todos olharam pra mim e começaram a rir.

Duvido que esse moleque possa segurar uma guitarra — falou Min-Jea enquanto se aproximava do lugar que eu estava e então ele falou — Ei, garoto, você sabe cantar? — disse me encarando e olhando dos pés à cabeça. — Tu sabe tocar guitarra? — falou com um olhar sarcástico e, virando as costas, olhava em direção aos outros.

Se não me engano, ouvi ele falando que cantava e dançava! — expressou Yuko enquanto bebia um copo de água.

—Hmm, é mesmo? — seus lábios estavam com sorriso provocador e Tea-Jin se aproximou mais e falou — vamos dá uma chance ao garoto — me olhava com aquele olhar brilhante mais espera que eu fracasse e virando de costas exclamou — Deixa comigo Min-Jea — Eles se olharam como se estivessem se comunicando por telepatia — e seus olhos continham malícia.

Fiquei pensando se seria tipo um Guitar Hero no passado, não seriam em vão as aulas e o caderno que vovó me deu de como tocar uma boa guitarra! E que tal uma melodia familiar que talvez mexa no emocional de quem vai me enfrentar? Eu juro que estava confiante até ouvir que enfrentaria o papai.

Felizmente Ji-hon percebeu meu desespero misturado com ansiedade e interferiu — eu preciso de um parceiro esse ano, vamos deixar o duelo pra ser no nosso lugar secreto. — tocando no meu ombro, olhou em direção aos garotos que, se levantando, foram em direção à rua depois que Ji-Young pagou o Ahjussi. Apenas o seguir, perguntei meio assustado — pra onde nós vamos? — o silêncio permaneceu e apenas o seguir.

As ruas pareciam desertas enquanto caminhávamos. As luzes dos postes mal iluminavam. Andamos em direção ao beco no final da rua, virando a esquina na segunda porta à esquerda. Logo à frente, um lugar muito barulhento, que parecia ser um prédio. À medida que subíamos as escadas, a música aumentava, mas parecia um amontoado de muitas vozes.

Logo de cara, vi que era um nereabangs ( karaokê) à moda antiga, no Saguão. Tinha uma maquininha, refrigerante, café, filtros energéticos da época, muitas salinhas acolchoadas com sofás em formato de L, mesa de centro no meio e um controle remoto para escolher a música. Garçons passavam para lá e para cá com bandejas cheias de bebidas. Máquinas de bebida novamente perto dos banheiros e salas fechadas. Muitas caixas de som altas tocando um trot de fundo. As luzes de dentro eram união por toda parte, com bordas das paredes forradas com papel estampado desenhado de flores e músicas, e enormes fitas cassete.

Eles pararam em frente e disseram: "Queremos uma sala". Ficamos com a sala 4. Pediram algumas bebidas: alguns refrigerantes e outras bebidas que não consegui identificar.

Fui entrando no local, que estava cheio de gente — jovens passando para ir para cá, casais, grupos de amigos cantando e dançando. À medida que avançávamos pelo corredor, escutávamos vozes do tipo desafinadas, celulares estavam ocupados, também havia agitação, e todos pareciam estar se divertindo bastante naquele local.

Quando entramos na sala 4, era acolchoada em formato de L, continha uma mesa de centro no meio e tinha 6 microfones com fio. Agora dava para entender: eles faziam batalha vocal enquanto cantavam suas músicas favoritas. Logo que chegamos, ele tomou conta do controle procurando suas músicas favoritas para colocar na playlist.

Foi quando coloquei as mãos no bolso do casaco e senti algo ali, como se estivesse puxando alguma coisa. Era a mesma roupa que eu usava desde que entrei aqui. Lembrei do caderno que peguei dentro do quarto onde não podia entrar. Um caderno com músicas escritas.

More Chapters