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Chapter 337 - Ajudando o comerciante

Salão Principal

Emily confusa: Como?

 

João: Quando entrei naquele quarto secreto, consegui essa Chave do Homem Pedra, mas tudo naquele quarto é manipulado pelo homem Velho, ele colocou coisas a mais que o prêmio então só que modifiquei um pouco o que ele pôs.

 

Emily: O quê ele tinha colocado?

 

João: Um tipo de ligação, que se fizesse o mesmo em mais masmorras, ele me tornaria a um candidato em se tornar uma nova masmorra caso cumpra alguns requisitos.

 

Emily: Quê?

 

Joao: Os espíritos ou controladores das masmorras, em algum momento no passado já foi um conquistador da masmorra, não apenas humanos, mas diversas raças que existem ou já existiram nesse mundo.

 

Enquanto ele acalmava e contava o que descobriu a Emily, ele estava colocando muitos tipos de quedas que conseguiram no quadro, entre elas estão desde quedas comuns até as especiais.

 

Após um momento de choque, a barriga de Emily roncou e ela se lembrou da mudança.

 

Emily: Vamos almoçar!

 

João: Você não ouviu nada, não é? Vamos, também estou com fome.

 

Eles foram para a cozinha e foi um novo choque, a aparência de tudo estava um pouco mais moderna, ainda não eram equipamentos eletrônicos, mas já eram mais convenientes que antes.

 

Emily: Que lindo!

 

Ela começou a mexer em tudo, testar e logo começou a cozinhar, João só auxiliou para Emily que pode fazer um bolo confeitado em uma fogueira e agora é o mesmo que estar no céu dentro dessa cozinha.

 

Depois que tudo estava pronto, os dois saíram do lar e comeram na sala da casa alugada, enquanto comiam Emily sentiu alguém se aproximar da casa e espreitar, como não estava acostumada com esse sentimento ela se assustou.

 

Emily: O quê foi isso?

 

João: O quê?

 

Emily: Parece que tem alguém olhando para mim!

 

João: Parabéns! Parece que você despertou o sexto sentido, mais um passo e ganhará uma armadura!

 

Emily: Quê? Armadura?

 

João: Brincadeira, é só sua percepção que aumentou um pouco e agora sentiu o espião do lado de fora.

 

Emily: Oh! Então era isso… Quêeeeeeeeeeee! Cadê?

 

Ele apontou para a árvore que dá para ver da janela, ela saiu correndo até a janela e o encontrou.

Emily gritou: Aaah! Pare de espiar!

 

João: Vamos terminar de comer, não ligue para isso.

 

Ela voltou, mas foi até a mochila, pegou o martelo gigante e saiu correndo saltando pela janela em direção a árvore, o forte vento quase arrancou a árvore e um pássaro saiu voando desesperado de lá, quando ele se distanciou o bastante e a sensação desapareceu Emily voltou só para ver João se acabando de rir dela.

 

A pequena que estava envergonhada por suas ações começou a comer para esconder seu constrangimento, depois que terminaram de limpar a mesa, eles foram vender os itens que Emily pegou até o 5º piso de Arsênio enquanto no caminho eles fizeram as pazes e ela voltou ao normal.

 

Retorno da Andorinha

Eyna: Vocês vieram cedo.

 

João: Vai chover hoje, então é melhor parar cedo.

 

Emily começou a tirar os itens e Eyna teve que parar de puxar conversa, as duas atendentes pensaram que seriam poucos itens por causa da hora, mas logo notaram que era o mesmo que ontem e a pobre teve que pedir ajuda.

 

Depois de um bom tempo os dois estavam saindo da loja e caminhando em direção a masmorra Telúrio, passando por aventureiros indo e vindo com pressa enquanto passeavam então finalmente chegando na masmorra, Emily entrou para caçar Lodos e João foi escorar em uma árvore para esperar a chuva chegar.

 

Entrando na masmorra, Emily começou a caminhar e coletar Brotos de Feijão, lembrando dos dois anos que passou aqui sobrevivendo, depois de um tempo ela desceu para o 2º piso e continuou a limpar o lugar, enquanto ela continuava a coletar cenouras em um passeio quando ouviu um barulho e o Lodo que ela estava prestes a dar um chute congelou.

 

Emily: Quê?

 

Ela olhou para a direção do barulho e viu Kyouta apontando a arma na direção dela, ela apertou os olhos e mostrou um sorriso.

 

Emily: Oh! Então entrou para o mal caminho! Acho que merece uma punição…

 

Uma aura sombria surgiu em volta de Emily e ela começou a caminhar em direção ao Kyouta que não tinha entendido no começo, mas depois de prestar atenção no que parecia que estava fazendo ele se arrependeu e ajoelhou no chão pedindo desculpas.

 

Kyouta que pedia perdão só ouviu um estrondo e olhou para a direção, então viu uma cratera no cruzamento a sua frente, com metade das paredes caindo, então viu Emily sem uma aura escura com um sorriso de uma mãe.

 

Emily: Entendo! Você não sabia que só um criminoso entra no meio da luta dos outros. Tome cuidado! Se fosse um Monstro Raro, até o chefe da associação das masmorras pode te punir.

 

Ela começou a sair da masmorra e Kyouta deitou no lugar todo suado.

Kyouta: Porquê eu fiz isso?

 

Emily saiu da masmorra e encontrou João que estava descendo de uma árvore.

João: Vai começar a chover em breve, quer esperar em casa?

 

Emily: Mas, não tem problemas aqui?

 

João: Não, mas você não vai poder sair até que eu abra a porta novamente.

 

Emily: Tudo bem, vou fazer algo quentinho para você comer quando voltar.

 

João: Venha, vamos para aquele lugar da última vez.

 

Eles foram para dentro da pequena floresta e ela entrou em casa, nesse momento a chuva começou de pequenos pingos a uma cachoeira em pouco tempo.

 

João estava com a Chave na mão apontando para o céu como um para raios, o marcador da água estava piscando e a qualidade subia sem problemas, 6 horas depois a chuva foi diminuindo e a água nessa região era claramente absorvida pela masmorra, deixando apenas os restos que ficavam próximo a vegetação perto da masmorra e na cidade.

 

Ele abriu a porta e foi ver como estava a situação com Emily, ela estava olhando pela janela do quarto e assistindo as mudanças que aconteciam no mundo externo.

 

João: Então?

 

Emily: Olha! Está ficando tão lindo! A montanha vermelha e a Branca se afastaram e um lago se formou, as flores estão crescendo perto do lago…

 

Ela começou a contar as mudanças que aconteceram durante a chuva de forma empolgada, apontando as coisas pelo vidro, quando se acalmou ela enviou ele para um banho e foi para a cozinha.

 

Depois de sair do banho e comer algo, eles decidiram voltar para a cidade, agora que a Água foi maximizada, eles precisam pesquisar onde encontrar as outras Chaves.

 

Então voltando para a cidade pelo caminho antigo, eles viram três pessoas discutindo enquanto bloqueavam o caminho.

 

João avisou: Oi! Vocês cairão se continuar brigando aqui.

 

Quando os dois se aproximaram, o comerciante bigodudo que discutia com Kyouta e outro aventureiro parou na nossa frente.

 

Comerciante: Vocês dois! Peguem minha mercadoria ali em baixo, eles vão pagar.

 

João: Onde está ela?

 

Emily achou estranho: João? Você vai pegar?

 

O comerciante mostrou o carrinho mágico no fundo do penhasco.

 

João: Pegar? Não! Eu só queria saber onde jogar esse idiota!

 

Com isso ele deu um chute na bunda do comerciante que caiu penhasco abaixo em direção ao carrinho.

 

João: Em vez de ficar discutindo e atraindo problemas, pensem em resolver as coisas com o menor dano possível.

 

Aventureiro: Ei! Os produtos ficaram muito tempo ali, eles logo se tornaram fugitivos.

 

Kyouta: Você matou ele!

 

João confuso: Matar? Quem morre dessa altura?

 

Emily olhando para baixo: Oh! Isso impediu que a carga se torne fugitiva, mas acho que alguns já tinha se tornado antes.

 

João olhou para o fundo do penhasco espantado.

 

João: Eh?! Foi mal! Se eu soubesse tinha te chutado antes de perguntar.

 

Então ele pulou no abismo, enquanto caia ele iluminou as mãos usando a cura e segurou em um monstro tipo fantasma que estava escapando, o monstro derreteu e explodiu em fumaça deixando uma chave cair, guardando rapidamente então começando a matar os outros fantasmas ainda no ar.

 

~ Guoh ~

 

Caindo em um lugar macio, ele distribuiu socos no ar e rapidamente se livrou dos monstros que fugiram, então procurou o comerciante.

 

João: Ei! Sua carga está segura agora! Cadê você?

 

Comerciante: Ai minha barriga!

 

João: O quê? Não se preocupe eu sou um médico, posso te receitar um bom remédio para dor de barriga… Deve ser por isso que ela estava tão inchada!

 

Emily gritando: João! Olha para baixo!

 

João olhou para cima: O quê em baixo?

 

Ele finalmente olhou para baixo e viu o comerciante estirado no chão todo arrebentado.

 

João: Foi mal aí!

 

Descendo da barriga do comerciante e curando ele até deixar o idiota como antes.

 

Comerciante: Ah! Porquê fez isso?

 

João: Você não queria se juntar a carga? A propósito, onde conseguiu esses produtos?

 

O comerciante queria xingar, mas como ele podia morrer aqui sem ninguém saber então só podia responder.

 

Depois de conseguir as informações dos dois métodos, João começou a escalar de volta para a estrada velha.

 

Comerciante: Ei! E eu?

 

João: O quê?

 

Comerciante: Vai me deixar aqui?

 

João: Se você sair de perto, seus produtos vão se tornar monstros esqueceu? De qualquer forma você está seguro e essa estrada também leva a cidade.

 

Terminando de subir, Emily deu alguns passos para trás.

Emily: Vamos voltar, você precisa de outro banho!

 

Kyouta: Ei ~ João, porquê fez aquilo?

 

João: O quê?

 

Kyouta: Jogar o comerciante.

 

João: Você acha que vou me arriscar a enfrentar os monstros que já tinham transformado?

 

Kyouta: Você sabia que eles tinham saído?

 

João: Claro! Vocês não viu que eles seguraram o corpo dele?

 

Emily: Vamos, isso está secando!

 

João rindo: Vamos embora antes que me confundam com um homem de barro. Até mais!

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