Cherreads

Chapter 47 - Batalhas 2

A aldeia dos goblins era pequena ,como esperado, com apenas 20 cabanas (que mais pareciam barracas). Exceto por uma cabana consideravelmente maior, pouco depois do centro da aldeia. Essa era feita com madeira e pedras, ao invés de gravetos, grama e peles como várias outras.

De seu ponto de visão Connor pode ver que a aldeia era organizada com uma área central e mais 5 áreas menores. Com cada área composta por 5 cabanas perto uma das outras e uma pequena fogueira no "centro", essas 5 áreas estando ao redor da "praça central" da aldeia onde a cabana maior se encontrava.

Ou pelo menos seria assim, se não fosse pelos pedregulhos espalhados pela área.

A estratégia de cerco funcionou até certo ponto.

Mesmo aprimorando as capacidades físicas com Aether e aprimorando os corpos por semana na Provação, era óbvio que nem todos conseguiam o mesmo resultado. Ainda mais considerando que estavam jogando pedregulhos, geralmente, com metade do tamanho de uma porta.

A maioria deles perdeu o momento e não avançou muito depois dos muros, formando uma semi barricada pouco depois da entrada. Felizmente eles ainda fizeram um estrago considerável.

Afinal eles ficaram jogando os pedregulhos de 3 direções, resultando em pelo menos 7 cabana totalmente destruídas. Com as outras ou pendendo de lado, ou com pedregulhos fincadas no teto e paredes.

A única estrura intacta era a cabana central e uma pira grande logo a gente da mesma. Connor honestamente não conseguia entender como um lugar assim poderia suportar mais de 100 indivíduos, sem contar os lobos dos goblins montados.

Como o esperado os pedregulhos não esmagaram apenas as cabanas, Connor pode ver vários goblins que viraram apenas machas de sangue embaixo de vários pedregulhos. Enquanto os mais azarados tinham diferente graus de membros esmagados mas ainda vivos.

Além de alguns estirados no chão com flechas pelo corpo, frequentemente mais de 4.

Ele esperava ter uma reação de repulsa vendo tanto sangue e membros decepados. Mas talvez as idas constantes há Provação, os frequentes embates com os goblins e outros monstros o tenham acostumado, já que ele mau se incomodou com a cena que ele ajudou a criar.

O fato deles não serem humanos também pode ter ajudado, mas Connor se sentiu levemente mau por não sentir sequer um pingo de pena pelas criaturas.

Fazendo uma conta rápida dos mais de 130 goblins originais. Os números devem ter caído para 74 ou algo por volta dos 80, isso só com o ataque inicial.

Connor não tinha experiência com ataques em grande escala como esse, mas acreditava que eles poderiam entrar sem muitos problemas.

Antes que pudesse descer e relatar aos outros, ele acabou vendo a porta da cabana maior abrir e de lá saírem os goblins que as vezes ainda via em pesadelos. Eles estavam diferente da última vez, mas Connor nunca conseguirá esquece-los, todos mais altos que goblins normais.

A maioria mais musculosos, enquanto outros 2 eram mais magros. Um usando um robe negro e outro quase nu com só uma tanga, um colar de ossos e penas, um cajado e várias marcas estranhas ao redor do corpo.

E então ele saiu o maior de todos quase na mesma altura que Connor com uma arma que era algo entre uma Greatsword e um cutelo de açougueiro, quase grande demais para o corpo dele. Por um brevissimo instante Connor quase achou cômico que a arma o lembrou vagamente de Anna, mas essa sensação passou tão rápido quanto veio.

A visão da Anna usando sua lança trazia um sentimento de admiração por alguém tão pequeno usar algo tão grande e com tanto afinco ainda por cima, além da visão geral poder ser descrita até como adorável ou fofa.

Mas ele, nada disso. Ele envocava apenas um sentimento de ameaça e uma brutalidade direta, primitiva e inevitável.

Connor teve que fazer força para não gritar ao vê-lo, teve que fazer força para não puxar o arco e tentar ataca-lo agora enquanto ele nao o via. Teve que fazer força para não desmaiar ao perceber que ele o olhava desde que saiu com os outros goblins.

************************

(Os cavaleiros do Barão)

'Hein?. Porque eu estou olhando para o céu, agora pouco mesmo eu estava...– Ah!!!!!!'

Depois que ele lembrou oque deveria estar fazendo, o cavaleiro percebeu a dor que percorria o corpo.

Pelo menos, nas partes que ainda estavam intactas o suficiente para responder.

Olhando para baixo ele viu as pernas esmagadas depois que ele foi jogado pela coisa que ainda estava no meio dos outros. E entre outras figuras que ele não conseguia distinguir, mas que conhecia os gritos de 'Gigigigi' pelo ralotorio que tinha lido.

Entre o caos que acontecia no que antes fora o acampamento uma sombra enorme de quase 5 metros se erguia. Enquanto golpeava com as patas grandes um pobre coitado que tinha tentado distrai-lo enquanto os magos trabalhavam.

A cuja a única coisa que podia ser percebivel no meio das sombras que envolviam a criatura eram os olhos vermelhos. Eles não brilhavam com fúria ou fome, apenas com uma luz de reconhecimento que existiam criaturas na gente dele mas que não podiam fazer nada contra ele.

Os magos que ainda estavam de pé tentavam lançar bolas de fogo, raios e feixes de energia que poderiam deixar muros de castelos com buracos, mesmo que não pudessem destruir os muros ainda causavam danos extensos.

Mas naquele criatura?

Os pelos mal ficavam queimados onde ele era acertado. Isso nas poucas vezes que os golpes dos magos tinham a sorte de acertar uma área mais vulnerável.

Para piorar a situação dos cavaleiros, mesmo quando eles acertavam, essa área era rapidamente curada pelas sombras que envolviam a criatura.

Mesmo que eles não fossem de alto rank, eles ainda eram cavaleiros e conseguiram responder bem ao ataque da criatura e perceberam o único ponto fraco dela. Os olhos.

Não só serviam para mostrar onde a criatura estava, como também eram o único ponto onde o couro duro não cobria totalmente. Fora a boca, mas entre os dois era óbvio qual queria o lugar mais fácil de acertar.

Mesmo tendo descoberto a fraqueza da criatura acerta-la era outra questão, apesar do tamanho os olhos era pequenos e a criatura era rápida, muito rápida. Mesmo um cavaleiro de rank baixo como ele sabia oque acontecia quando alguma coisa grande, pesada e rápida te acertava.

O estado dele agora não era nenhuma surpresa.

E por fim ele viu bem no canteiro dos olhos os responsáveis por esse caos.

O mago e os dois ajudantes que tinham vindo antes apenas observando as mortes. Eles estariam apreciando o plano deles ou cuidando para nenhum sair vivo?

Qualquer uma das alternativas não o surpreenderia.

Por mais que tentasse não conseguia reunir forças para puxar uma das poções especiais que, no mínimo, poderiam salvar sua vida. Talvez por ele já estar quase morto, talvez porque no fundo sabia que a poção tinha quebrado e ele não conseguiria aguentar ver sua única esperança literalmente despedaçada.

Nessa situação onde qualquer som poderia acabar em morte certa a única coisa que ele podia fazer era tentar aguentar a dor, rezar para que ele sobrevivesse e nunca mais voltar nesse maldito lugar.

Até lá ele so poderia olhar para o céu e tentar lembrar exatamente qual foi o momento que as coisas deram errado.

Teria sido no fato de sequer ouvir os três?, não impedir o ataque do mago?, ter tendo ajudar o mago há eliminar os três?

Não nenhuma delas o real momento foi não eles não terem agitado com mais cuidado com eles. Mas honestamente, como eles poderiam imaginar que eles tinha trazido um demônio verde semi-vivo com eles, e que o ataque do mago era tudo que ele queriam para chamar a atenção daquelas que estavam ao redor.

E muito menos que esse confusão iria chamar o monstro de sombras que mal tinha sido reportado?!.

Ele se sentia enganado. Deveria ser uma coisa simples deixar os plebeus na frente limparem e depois limpar oque fosse necessário e ficar com os espólios, nada complicado ou que ele nunca tinha feito antes.

Algo fácil, mas acabou assim.

'Ahhhhh~ depois disso talvez seja melhor eu pedir umas férias pra me recuperar ou coisa assim.'

Mesmo nesse estado ele ainda achava que poderia sair sem muitos problemas.

*Cruch*

Até ouvir um barulho bem perto de sua cabeça.

Arregalando os olhos ele se viu cara a cara com um dos demônios verdes. Uma criatura feita com nariz e orelhas pontudos que cisguin ficar ainda pior com auz do fogo e pouca luz do céu.

Mas oque realmente o aterrorizava era a espada curta, meio enferrujada e coberta de sangue que ele carregava.

"ALGUEM SOC–"

*Ploch*

E essa foi a última coisa que o cavaleiro viu antes da ponta da espada ser cravada em um se seus olhos.

More Chapters